A presença de sangue na ejaculação pode decorrer de causas infecciosas, como condição benigna, com maior risco para pacientes com mais de 40 anos.

A presença de sangue na ejaculação é chamada de Hematospermia ou Hemospermia e geralmente decorre de causas infecciosas, sendo considerado como condição benigna e autolimitante, particularmente em pacientes mais jovens. “Cada caso é visto com suas particularidades, mas em se tratando de Hematospermia, são os pacientes com idade superior a 40 anos e aqueles com alto risco requerem uma avaliação mais minuciosa”, explica o médico urologista de Foz do Iguaçu no Paraná, dr. Gustavo Cruz.

A boa notícia é que, geralmente, para quem tem menos de 40 anos, caso tenha episódios de sangue no líquido ejaculado, pode ser apenas decorrência de causas infecciosas, como condição benigna. Nestes casos, quando houver necessidade, os pacientes mais jovens com um episódio isolado podem ser monitorados de perto e partir para uma investigação mais aprofundada, caso necessário.

O exame mais detalhado inclui: medição da pressão arterial palpação abdominal para identificar alterações do tamanho do fígado, baço ou rim; exame genital para avaliar a presença de caroços testiculares e secreção uretral, bem como um exame retal para avaliar a próstata. Outras investigações também podem ser realizadas e incluir endoscopia urinária (cistoscopia), ultrassom transretal e biópsia da próstata. “Ultrassom transretal é utilizado para o diagnóstico de patologias da próstata, usado também para o diagnóstico de cálculos, cistos, varizes prostáticas e alterações inflamatórias, bem como terapêuticas em certos casos em que cisto ou abscesso é drenado e é a causa da hematospermia. Causas raras de hematospermia podem ser detectadas por meio de ressonância magnética”, explica o urologista.

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